segunda-feira, 18 de março de 2013

pessoall algumas entrevistas com pessoas ligadas a banda ou a eles mesmos!!


Green Day Eulogy entrevistou recentemente o músico Jason Freese, onde ele contou um pouco sobre seus anos acompanhando o trio punk rock em turnês, ensaios e gravações, e também sobre sua recente colaboração na trilogia do grupo que está para ser lançada em setembro, novembro e janeiro.
Juntando-se à banda de apoio para tocar piano e sax desde o lançamento do American Idiot, em 2004, Jason participou da última turnê mundial do Green Day, inclusive nos shows do Brasil. Ele também comentou o que achou dos fãs brasileiros. Confira!

Você entrou no Green Day em 2004, quando eles quiseram adicionar um tecladista. Você já era fã deles antes? Como foi o convite para entrar na banda e tocar com eles?
Eu sempre amei Green Day! Na verdade, toquei em outra banda que o empresário do Green Day estava cuidando, e sempre quis que ele me conseguisse ingressos um dia para assistir o Green Day ao vivo. Contudo, isso nunca aconteceu!!! Hahahahahahaha Uma tarde, eu recebi uma ligação do empresário dizendo que eles queriam adicionar um pianista na banda e queriam me conhecer. Então me pediram para ouvir metade das demos de algumas músicas do novo álbum, “American Idiot”. Claro que eu me senti lisonjeado e disse “SIM!” Eu conheci a banda na Capital Records e ouvi as demos de American Idiot e Jesus Of Suburbia. Fiquei impressionado. Naquele momento eu soube que era algo especial! Depois nós fizemos um ensaio no estúdio e agora estamos aí, quase 9 anos mais tarde!
No Green Day você toca principalmente saxofone e teclado, além de acordeão em Minority. Como foi sua adaptação à banda?
Quando eu entrei originalmente, não disse a eles que tocava sax por algumas semanas. Eu não sabia que eles gostariam disso, então nunca toquei no assunto. Acho que foi natural para a banda, adicionar o piano naquela época de suas carreiras, devido à direção do American Idiot. Simplesmente deu certo! Às vezes é difícil tocar piano em uma banda de rock and roll ou punk, pois se você tocar demais ou não tocar no estilo certo… pode destruir de verdade!!! Então eu sempre sou cuidadoso ao tentar ser um acréscimo para a música, e não o contrário.
Você tem tocado com eles desde 2004. Notou alguma evolução na banda? Você se incluiria nesta evolução?
Sim, eu diria que a banda evoluiu desde que entrei. Eles nunca tiveram medo de se arriscar musicalmente e eu amo isso. É o que mantém a música empolgante, e ser parte disso é um sentimento incrível.
Como é estar em turnê com o Green Day?
É demais! Quando nós estamos juntos, estamos “juntos” mesmo. Nós dormimos nos mesmos lugares, temos refeições nos mesmos lugares, viajamos juntos e vamos dormir juntos…. (bem… não literalmente!) ;-) Nós todos temos personalidades completamente diferentes e há uma sensação de família o tempo todo. Respeitamos um ao outro e é isso que nos mantém amigos no fim do dia.
E como é estar em turnê com o Foxboro Hot Tubs?
Foxboro Hot Tubs é uma história completamente diferente! Não fazemos nada que não seja tocar um alto rock and roll e extravazar!! Talvez a um nível que eu sinto que todos temos que perceber quando devemos parar! É uma banda de festa! Nós nos divertimos e dormimos pouco. Acho que todos nós ficamos doentes após a última turnê. Foxboro é meio que a banda que todos nós amamos e tememos ao mesmo tempo. É muita diversão, e esse é o problema! ;-)
Eles já estiveram no Brasil antes da turnê de 2010, mas esta foi sua primeira vez com eles aqui. Como foram os fãs brasileiros? Pode nos contar alguma história de backstage no Brasil?
Essa foi minha primeira vez no Brasil e eu me apaixonei!!! Dois dos meus filmes favoritos são “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite”…. então eu sempre quis ir ao Brasil. O país tem tanta cultura, praias e pessoas lindas!! As garotas brasileiras definitivamente não são difíceis de observar! ;-) Eu cheguei em casa e contei aos meus amigos e família sobre como as pessoas no Brasil são apaixonadas pela nossa música, e como eles acamparam ao lado de fora dos nossos hotéis, cantando nossas músicas a noite inteira. Fiquei impressionado com a dedicação que os fãs tiveram. Amei! Todo mundo foi muito legal e generoso.
Você é um fã de motos e disse em uma antiga entrevista que ama checá-las quando está em turnê. Deu uma olhada nas motos quando esteve no Brasil?
Sim, eu sempre vejo todas as motos, não importa aonde esteja! Isso deixa os caras da banda loucos, acho. Isso é tudo o que faço no laptop o dia todo no camarim. Então quando estamos fora da cidade, sempre estou dando uma olhada. Às vezes levamos as nossas próprias motos na estrada. Todos temos várias em casa, incluindo os caras da nossa equipe. Eu comprei e vendi 4 no mês passado… acho que você pode dizer que sou muito obcecado com elas!
Na última tour do “21st CB” nós ouvimos um solo de saxofone em “Static Age” que não está incluído na versão de estúdio. Essa idéia foi sua?
Haha… Não me lembro de quem foi a idéia. Acho que foi do Billie. Nós tentamos fazer isso em um ensaio e funcionou. Tocar o sax em uma banda punk pode ser tanto muito legal, como também não ter nada a ver. Então é difícil saber onde podemos encaixá-lo. Mas quando funciona… é uma vibe bem legal.
Em recente entrevista à “Rolling Stone”, Rob Cavallo disse que eles não ouvem muitos instrumentos na música do Uno!, Dos! e Tré!, e que a maioria deles tem bateria, baixo, duas guitarras e vocais. Podemos esperar sua colaboração nos álbuns da trilogia também? E sobre a turnê, você ainda participará? 
Sim, participarei. Nós estamos ensaiando na Califórnia nesse momento e está soando ótimo! Estamos realmente animados com os novos álbuns! A produção é muito mínima. Parece um disco que volta ao básico. Só pura diversao!!!
Falando nisso, como funcionará a turnê da banda, visto que serão três álbuns para serem lançados em meses diferentes? 
Não sei direito agora sobre como a turnê vai funcionar. Muitos shows estão sendo fechados enquanto falamos. Só o tempo dirá. Mas pode ter certeza que estaremos aí por bastante tempo!
Você já colaborou com mais de 50 artistas. Há algum com o qual adoraria tocar ou gravar um álbum, mas ainda não teve oportunidade? 
Sabe… essa é uma boa pergunta, mas é uma daquelas que eu nunca pensei. Estou tão feliz pela minha carreira musical ser no Green Day, que realmente não penso em oportunidades de fora. Existem muitas bandas e artistas bons com os quais tenho certeza que seria divertido tocar, mas sou feliz onde estou, e pretendo ficar aqui por um bom tempo. É uma família!
Pode nos contar um pouco mais sobre seus projetos atuais?
Eu acabei de terminar um projeto solo chamado “Watershow” que fiz com meu irmão. Não tenho certeza de quando será lançado, mas é algo que eu sempre quis fazer. Só outra coisa para riscar da minha lista. 

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