Em 2004, ela teve a ousadia e a coragem de fazer algo que provavelmente muitos fãs gostariam de ter feito: acompanhar a banda Green Day em turnê pelo país, e até fora dele. Niki Lee, hoje aos 52 anos, se apaixonou de tal maneira pelo American Idiot que tomou esta decisão e resolveu transformar esta aventura em livro, para compartilhar não só a dela, mas as histórias de outros fãs que conheceu nos Estados Unidos e Europa.
Para nos contar um pouco sobre seu trajeto e seus melhores momentos, e apresentar seu livro aos fãs brasileiros, Niki gentilmente nos cedeu uma entrevista exclusiva. Confiram!
Quando você decidiu acompanhar o Green Day em turnê?
A primeira vez que eu vi o Green Day, em 31 de outubro de 2004, eu soube que queria vê-los de novo, mesmo que isso significasse que eu teria que viajar. E eu não gostava nem um pouco de viajar. Eu era uma eremita.
O que te fez amar tanto a banda ao ponto de decidir viajar pelo país para vê-los?
Quando eu ouvi o American Idiot a primeira vez, imediatamente soube que a música era fabulosa e melhor do que tudo que eu havia ouvido em anos. Nos três primeiros refrões eu literalmente caí da cadeira.
Quando eu ouvi o American Idiot a primeira vez, imediatamente soube que a música era fabulosa e melhor do que tudo que eu havia ouvido em anos. Nos três primeiros refrões eu literalmente caí da cadeira.
Como surgiu a idéia de escrever o livro “Seize the Green Day”?
Depois da experiência com o Green Day que eu tive em 2006, eu contatei uma revista local e perguntei se eles estariam interessados na história de uma mulher de meia idade seguindo uma banda punk. O artigo Seize the Green Day foi publicado em agosto de 2006, na Baltimore Magazine. A história não chamou muita atenção até ser postada no Green Day Authority depois que eu os enviei, um mês mais tarde.
Depois da experiência com o Green Day que eu tive em 2006, eu contatei uma revista local e perguntei se eles estariam interessados na história de uma mulher de meia idade seguindo uma banda punk. O artigo Seize the Green Day foi publicado em agosto de 2006, na Baltimore Magazine. A história não chamou muita atenção até ser postada no Green Day Authority depois que eu os enviei, um mês mais tarde.
Pode contar aos fãs Brasileiros um pouco mais sobre o seu livro?
O livro conta como eu segui a banda através do mundo com pouquíssimos recursos desde que eles lançaram o American Idiot. Vai desde o American Idiot até o fim do show na Broadway, em abril. Depois, há uma seção chamada ‘Class of 13′ onde ficam fotos de fãs, histórias e outras coisas. Essa parte tem umas 200 páginas. As histórias são todas de fãs de todo o mundo.
O livro conta como eu segui a banda através do mundo com pouquíssimos recursos desde que eles lançaram o American Idiot. Vai desde o American Idiot até o fim do show na Broadway, em abril. Depois, há uma seção chamada ‘Class of 13′ onde ficam fotos de fãs, histórias e outras coisas. Essa parte tem umas 200 páginas. As histórias são todas de fãs de todo o mundo.
O que disseram sua família e amigos sobre essa ideia no início? Eles sempre te apoiaram?
Ninguém da minha família me apoiou, mas isso não é novidade. Eles são muito maus. Um dos motivos de eu ter me mudado de Baltimore para Califórnia foi para cortar ligações com eles. Há apenas uma mulher em Baltimore que ainda acredita no meu sonho.
E quanto aos fãs? Eles te apoiaram enquanto você estava viajando e conhecendo-os?
Os fãs são os MELHORES! Nós nos amamos não importa o quão estranhos somos. Depois que perdi meu emprego em agosto, foram os fãs do Green Day que me deram dinheiro e esperança. Foram esses fãs fiéis que pagaram pela produção da versão e-book da minha história. Sou muito grata a eles.
Os fãs são os MELHORES! Nós nos amamos não importa o quão estranhos somos. Depois que perdi meu emprego em agosto, foram os fãs do Green Day que me deram dinheiro e esperança. Foram esses fãs fiéis que pagaram pela produção da versão e-book da minha história. Sou muito grata a eles.
Qual foi o seu show favorito no tour do American Idiot? E qual foi o melhor momento na sua opinião?
Meu show preferido com certeza foi o show em Las Vegas no Hard Rock em dezembro de 2004. A noite toda foi mágica. O melhor momento foi conhecer o Billie Joe um mês depois no New York Times Talks.
Meu show preferido com certeza foi o show em Las Vegas no Hard Rock em dezembro de 2004. A noite toda foi mágica. O melhor momento foi conhecer o Billie Joe um mês depois no New York Times Talks.
Você também viajou pelo tour do 21st Century Breakdown?
Fui sim. Eu viajei por toda a Califórnia e vi os shows em Los Angeles, Chula Vista, San Jose e Moutain View.
Fui sim. Eu viajei por toda a Califórnia e vi os shows em Los Angeles, Chula Vista, San Jose e Moutain View.
Qual foi a recepção do seu livro?
A recepção foi inacreditável! Eu nunca esperava que esse tipo de coisa acontecesse comigo, NUNCA. No início, eu era uma cantora querendo um contrato com uma gravadora. Depois eu escrevi uma peça. Nunca pensei que eu estaria seguindo uma banda ao redor do mundo e depois escreveria um livro sobre a história!
A recepção foi inacreditável! Eu nunca esperava que esse tipo de coisa acontecesse comigo, NUNCA. No início, eu era uma cantora querendo um contrato com uma gravadora. Depois eu escrevi uma peça. Nunca pensei que eu estaria seguindo uma banda ao redor do mundo e depois escreveria um livro sobre a história!
Você é uma escritora ou “Seize the Green Day” será seu único livro? Quais são os seus projetos recentes?
‘Seize the Green Day’ é meu primeiro livro. Eu escrevi a peça ‘Here Lies Dorothy Parker’ em 2003. A peça é sobre a a escritora Dorothy Parker. Eu criei canções com as poesias dela e criei partes de um diário dela que iria entre as músicas. Dorothy Parker viveu no início do século vinte, mas para o tempo dela, ela era punk.
‘Seize the Green Day’ é meu primeiro livro. Eu escrevi a peça ‘Here Lies Dorothy Parker’ em 2003. A peça é sobre a a escritora Dorothy Parker. Eu criei canções com as poesias dela e criei partes de um diário dela que iria entre as músicas. Dorothy Parker viveu no início do século vinte, mas para o tempo dela, ela era punk.
Acho que sabemos a resposta dessa, mas diga-nos: Valeu a pena ou houve algum arrependimento?
Eu não tenho nenhum arrependimento. Eu faria tudo de novo e até mais.
Eu não tenho nenhum arrependimento. Eu faria tudo de novo e até mais.
Você poderia mandar uma mensagem para os fãs brasileiros para terminarmos a entrevista?
Mal posso esperar para ir ao Brasil para um show do Green Day e aprender um pouco de português com outros fãs loucos de Green Day.
Mal posso esperar para ir ao Brasil para um show do Green Day e aprender um pouco de português com outros fãs loucos de Green Day.
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